domingo, 18 de setembro de 2011
BAIXADA URGENTE
DILMA ROUSSEF ESTRÉIA
NA ONU QUARTA-FEIRA fonte:alberto marquez
A presidenta Dilma Rousseff aproveitará a viagem a Nova York – que começa no sábado (18) e vai até quinta (22) – para colocar em discussão temas que considera fundamentais para a pauta internacional. Dilma será a primeira mulher a abrir a Assembléia Geral da ONU, privilégio concedido ao Brasil desde a criação da instituição, logo depois do final da II Guerra Mundial.
Nas conversas que terá com os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama; da França, Nicolas Sarkozy; do México, Felipe Calderón; e da Nigéria, Goodluck Jonathan; assim como com o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, Dilma deverá defender medidas comuns de combate à desigualdade social, com políticas de inclusão, apontando os programas de transferência de renda do Brasil como alternativa.
A presidenta também mencionará a Conferência Rio+20, que será realizada de 28 de maio a 6 de junho de 2012, no Rio de Janeiro. Dilma destacará o fato que será a maior conferência mundial sobre preservação ambiental, desenvolvimento sustentável e economia verde, definindo um novo padrão para o setor. A previsão é reunir mais de 100 líderes mundiais.
Dilma quer aproveitar as conversas, em Nova York, para defender a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Para o governo brasileiro, o órgão não reflete o mundo atual, pois mantém a estrutura dos anos após a 2ª Guerra Mundial – com 15 membros, cinco permanentes e dez rotativos.
Os membros permanentes do conselho são a China, França, Rússia, o Reino Unido e os Estados Unidos. Os assentos rotativos estão ocupados pela Bósnia-Herzegovina, Alemanha, Portugal, Brasil, Índia, África do Sul, Colômbia, Líbano, Gabão e Nigéria. O mandato de alguns desses países, como o Brasil, acaba em dezembro.
Dilma e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, participarão ainda das reuniões bilaterais com chanceleres do Brics – bloco formado pelo Brasil, pela Rússia, Índia, China e África do Sul – e do G4, integrado pelo Brasil, pela Alemanha, Índia e Japão, países que defendem a ampliação dos assentos no Conselho de Segurança e querem ter um lugar permanente no órgão.
A presidenta está em Nova York acompanhada por cinco ministros, o das Relações Exteriores; o da Saúde, Alexandre Padilha; o do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel; o do Esporte, Orlando Silva, e a da Comunicação Social da Presidência da República, Helena Chagas.

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